Lista de bilionários da Forbes ganha 20 brasileiros e tem crescimento recorde na pandemia
Mark D 23 de junho de 2021 0 COMMENTSApesar do impacto devastador do corona vírus em todo o mundo, o número de novos bilionários “explodiu” no ano passado. A apuração é feita pela revista Forbes, que publicou sua famosa lista anual das pessoas mais ricas do mundo na terça-feira (06/04), destacando a ascensão vertiginosa de Elon Musk e a entrada de Kim Kardashian West no ranking, “Apesar da pandemia, foi um ano recorde para os mais ricos do mundo, com um aumento de US$ 5 trilhões (ou R$ 28 trilhões) em riqueza e um número sem precedentes de novos bilionários”, disse Kerry A. Dolan, editor da cobertura da Forbes sobre os mais ricos.
O Brasil também seguiu essa tendência – o número de brasileiros bilionários cresceu de 45, em 2020, para 65 agora. No total, os brasileiros bilionários têm patrimônio conjunto de US$ 291,1 bilhões (R$ 1,6 trilhões), contra US$ 127 bilhões (R$ 710 bilhões) no ano passado. Os R$ 1,6 trilhões detidos pelos 65 brasileiros juntos equivalem a uma fortuna aproximadamente igual a um quinto da riqueza econômica gerada no Brasil em um ano. Em 2020, o Produto Interno Bruto do Brasil foi de R$ 7,4 trilhões. Esse conjunto de brasileiros foi levantado pela edição brasileira da revista Forbes. Na edição americana, muitos brasileiros bilionários aparecem como estrangeiros, pois possuem domicílio.
Com o falecimento do banqueiro Joseph Safra (líder entre brasileiros em 2020) e a repartição de seu patrimônio entre herdeiros, o topo da lista passou a ser ocupado agora por Lemann e família, com US$ 16,9 bilhões (R$ 94,5 bilhões) e posição 114 na lista global – um ganho de 15 posições em relação à última versão do ranking. Na sequência, entre os brasileiros, está o outro sócio de Lemann na AB Inbev, Marcel Herrmann Telles (US$ 11,5 bilhões, ou R$ 64,3 bilhões, em 191º na lista global) e Jorge Moll Filho e família (US$ 11,3 bilhões, ou R$ 63,2 bilhões, em 194º). Dois novatos na lista são o colombiano David Vélez, cofundador do Nubank.